Indicação de Leitura - Trilogia Millenium

terça-feira, 26 de março de 2013

Bom dia gente, chegamos a mais uma terça-feira, e isso quer dizer que chegamos a mais um Indicação de Leitura.
Hoje vou falar de uma leitura maravilhosa, como todas as outras que indico aqui. Mas essa é especial. É  simplesmente única.
Vou falar da Trilogia Millenium. Não conhece?
Dica 1: é um livro sueco.
Dica 2: o primeiro livro se chama Os homens que não amavam as mulheres, no brasil.
Agora já sabe, não? Ainda não?
Então a última dica: recentemente saiu o filme americano do primeiro volume, com o ator Daniel Craig  (James Bond nos filmes do 007).

Tenho certeza que alguma vez você já ouviu falar desses livros, nem que seja apenas do primeiro. No Brasil a editora responsável pela publicação é a Cia das Letras que lançou duas edições diferentes da série. Confiram: 






Nos filmes, nós temos a versão sueca da trilogia toda, que são esses da imagem acima e também o primeiro na versão americana. 

        Bom o que falar desses livros? São fortes, realistas, críticos. O autor, Stieg Larsson, era um jornalista. Há uma história de que a personagem principal foi baseada em uma conhecida de Larsson, que sofreu um estupro coletivo. Se isso é verdade, nunca saberemos. A garota nega a história. Porém, é inegável que Larsson criou uma série espetacular, seja ela baseada em um acontecimento que presenciou ou por qualquer outro motivo. 


        O primeiro livro chamado Os Homens que não amavam as mulheres, teve seu nome trocado algumas vezes, o que gerou uma certa indignação dos fãs, principalmente suecos. No original, o livro leva o nome de Os Homens que Odiavam as Mulheres. Você pode dizer "ah mas é quase a mesma coisa". Eu digo que não. Não amar não é necessariamente odiar, eles podem apenas gostar. A questão é que no decorrer do livro o autor traz dados reais de estupro e violência contra mulheres na Suíça no início de cada capítulo. E também com o desenvolver da história sempre aparecem casos de homens que violentavam mulheres e afins.
         A personagem principal, Lisbeth Salander, odeia esses homens que odeiam as mulheres e faz de tudo para que a justiça seja feita. Mas voltando à questão do título, é que o autor traz informações que chocam e revela dados que as pessoas não querem admitir. Os homens que odeiam/ odiavam as mulheres, só deixa isso ainda mais claro. E muita gente não gostou disso. Assim, o livro foi apresentado como Os Homens que não amavam as mulheres, no Brasil, e A garota com uma tatuagem de dragão, nos EUA. 
Bom, vamos ao enredo. Começando pelo primeiro livro:
Mikael é um jornalista e está a beira da falência, pois foi vítima de uma armação e ao lançar uma notícia bombástica sobre um grande empresário é condenado por difamação e tem que pagar uma grande dívida além de passar um período na cadeia. Em meio a tudo isso é convidado por um importante homem para investigar um caso encerrado há 36 anos. É durante essa investigação que ele conhece a estranha Lisbeth, uma mulher fechada e punk. Vejam a sinopse.


Sinopse disponível no Skoob:


Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente

Nas primeiras páginas, confesso que fiquei um pouco entediada. Talvez porque elas sejam uma introdução e tenham um pouco de política sueca, mas isso passa a ser irrelevante quando a história começa de verdade. O que eu acho mais incrível é a liberdade dos personagens de Larsson. Lisbeth é uma jovem que vive sob tutela e é considera incapaz perante a justiça, porém ela não é nada disso. É uma hacker independente capaz de investigar a vida de qualquer um. Ela sabe o que quer e vive do jeito que quer sem se importar com as regras sociais e o que os outros pensarão dela. É a mesma coisa com Erika, a sócia bem sucedida de Mikael e diretora da revista Millenium. Ela toma as rédeas de sua própria vida, seja ela social ou sexual. Larsson quebra padrões. Mostra o que as pessoas não querem ver, mostra que cada personagem seu é livre.

Agora, vamos para A menina que brincava com fogo.

"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.
Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.
A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.

Quando você acha que já conhece Lisbeth e todos os seus segredos já foram revelados, está simplesmente engando. Para mim, o segundo livro só fez com que eu me apaixonasse ainda mais pela personagem super bem construída e forte. Não vou falar muito para estragar toda a maravilhosa história, mas digo: vale muito a pena ler. É um dos livros mais maravilhosos que eu já li na vida, assim como A menina que roubava livros.

Agora por último, a sinopse de A rainha do Castelo de ar. Esse volume, eu ainda infelizmente não li. Porém, já estou a procura dele. Vou colocar a sinopse e vocês tirem suas próprias conclusões. Eu acho que ele irá me surpreender ainda mais.

Último volume da trilogia Millennium, A Rainha do Castelo de Ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.
Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.


Gente é isso. Gostaram da indicação? Já leram? Então deixe sua opinião nos comentários. Infelizmente tudo está uma correria. Postar no blog e na página então, fica difícil. Portanto, peço a compreensão de vocês.

Até o próximo post.
carol

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